Novembro foi o mês dos processos seletivos com o Enem, Fuvest, Unicamp, Unesp, entre outros. Fazer essa bateria de vestibulares pode gerar a sensação de que tudo já acabou – mas não é bem assim.
A partir do ano que vem, teremos a segunda fase dos exames com perguntas dissertativas e redação. É muito importante manter o mesmo empenho e se preparar até o momento das provas, revisando os principais assuntos.
Outro fator que costuma diminuir o ritmo de estudos e causar desmotivação é a dúvida em relação ao resultado inicial – muitos alunos se perguntam se serão selecionados para a próxima etapa da prova.
Vamos evitar que isso aconteça? Falta muito pouco para concluirmos os vestibulares que nos dedicamos tanto durante todo o ano e aproveitar, de forma estratégica, cada tempinho a mais é algo que faz a diferença.
Para nos ajudar a manter o ânimo entre as duas fases do vestibular, o prof. Rafa do site Stoodi listou 7 dicas que vão nos ajudar a ter mais foco, concentração e persistência. Confira:
1. Crie uma nova rotina de estudos
A organização nos ajuda a ganhar tempo e esse período do ano é totalmente diferente – com festas, família reunida e amigos em férias. Por isso, “separe um dia inteiro para traçar um planejamento de estudos organizado. Nosso cérebro tende a trabalhar melhor com o estabelecimento de metas”.
O prof. Rafael conta ainda que é importante escrever a sua programação – seja em algum caderno, seja na agenda do celular. Cada vez que visualizamos os nossos afazeres, fica mais fácil manter o foco e executá-los.
2. Evite acumular o conteúdo
“Se as suas provas de segunda fase cobram matérias com conteúdos extensos, planeje a divisão desses temas ao longo dos dias”, afirma o prof. Rafa. Desta forma, você consegue dar uma olhada em todos eles e não fica sobrecarregado.
Priorize qual é a parte essencial do conteúdo para que você tenha um mínimo de estudo para ver todo o conteúdo. A dica do professor é intercalar esses tópicos com outras matérias.
3. Não pense muito antes de estudar
“O cérebro controla emoções, memória, percepção sensorial, mecanismos fisiológicos, e muito mais coisas. Ou seja, se torna facilmente disperso se você pensa em algum assunto antes de estudar”, introduz o professor.
Por isso, a dica do Rafa é simplesmente começar a estudar. “O mais difícil é começar, pois uma vez focado com a tarefa, o cérebro trabalha e se acostuma com o agora”, completa ele.
4. Estabeleça metas e recompensas:
De acordo com o professor, o cérebro entende melhor metas curtas do que metas longas – se elas envolverem algum tipo de recompensa, mais foco ainda!
“Por exemplo, estabeleça estudar 15 questões, 3 para matemática, 3 para química, 3 para história, 3 para geografia e 3 para biologia. Se você cumprir essa tarefa, tem direito de assistir um episódio de sua série favorita”, sugere.
A vontade de obter a sua recompensa se torna um ânimo e incentivo para estudar. “O cérebro libera substâncias que dão prazer, e isso obviamente associa o bem estar ao estudo”, diz Rafa.
5. Defina metas diárias
Nem todas as pessoas gostam de estabelecer metas diárias, algumas preferem semanais ou mensais. Porém, os objetivos diários são muito úteis para esse período do ano, já que podemos nos distrair com mais facilidade.
Defina sempre o que você precisa fazer, sendo bem específico, e depois aproveite seu tempo para descansar e se divertir.
6. Se desanimar, não faça algo que o entretém:
Se estudar é algo que causa tédio, mexer nas redes sociais pode ser prazeroso e te animar. “Não faça isso! Se estiver entediado nos estudos, faça algo ainda mais desestimulante”, afirma ele.
Sente-se olhando pro nada ou conte pregos no assoalho, por exemplo. O importante é fazer algo que te distraia um momento, para você conseguir abrir mão desse momento e escolher estudar novamente.
7. Nunca esqueça seus motivos:
Por que eu estou estudando? O que me motiva no curso que estou prestando? Quais são as realizações que terei quando entrar na universidade?
“Essas respostas precisam estar sempre claras e serem o chamariz dos seus estudos. Imaginar você sendo o profissional que você quer ser é algo que motiva muito sua dedicação”, conclui o professor.