Conheça as principais regras de aplicação do hífen.
Dominar a norma padrão da língua portuguesa é essencial não só para estabelecer uma boa comunicação, mas também para escrever bons textos e conquistar novas oportunidades profissionais e acadêmicas. No entanto, uma questão que poucos têm domínio completo é sobre como usar o hífen e para que ele serve. Pensando nisso, o QG elaborou uma matéria com tudo que você precisar saber sobre esse sinal de pontuação, para não dar mole na redação do ENEM. Confira!
O QUE É?
O hífen é um sinal diacrônico de pontuação que tem como função a união de substantivos compostos, união de pronomes à verbos e translineação.
REGRAS
1ª regra: De acordo com a ortografia brasileira, não se emprega hífen quando o prefixo termina por uma vogal, e a segunda palavra inicia por uma vogal diferente.
Exemplos: autoajuda, semiárido, neoliberalismo, contraindicação
2ª regra: Apesar de não usarmos hífen quando temos uma vogal precedida de uma vogal diferente, como dito acima, palavras em que o segundo elemento começa por “h”, recebem o acento.
Exemplos: anti-herói, anti-higiênico, contra-habitual, extra-hospitalar
3ª regra: Palavras formadas por derivação prefixal, cujo prefixo termina por uma vogal e o segundo elemento inicia-se pela mesma vogal, recebem hífen.
Exemplos: micro-ondas, anti-inflamatório, micro-organismo, contra-ataque
Ademais, usa-se hífen nos seguintes casos:
Palavras referentes a espécies botânicas e zoológicas.
Exemplos: mico-leão-dourado, onça-pintada, tamanduá-bandeira, erva-doce
Palavras com advérbios bem e mal
Exemplos: mal-estar, bom-humor, mau-humor
Não utilizamos hífen no seguinte caso:
Palavras compostas por justaposição quando já não temos noção da composição
Exemplos: girassol, paraquedas, madressilva
Por fim, embora com muitas regrinhas, uma boa dica para fixá-las é manter um hábito de leitura e estar constantemente treinando sua escrita!
Fonte: https://blog.enem.com.br/