Como aumentar sua nota de matemática no Enem

Compartilhe esse conteúdo

O Guia do Estudante conversou com estudantes que tiraram mais de 800 pontos no último exame para conhecer as estratégias que podem render boas notas.

Se você tem traumas com a matemática, é importante buscar se reaproximar da matéria. Fazer terapia, olhar os números com mais carinho, começar do zero a relação. Sabe por quê? A matemática pode ser sua grande aliada no Enem, já que o bom desempenho nela costuma elevar a nota final dos candidatos. Foi a única área que cuja nota máxima já ultrapassou os mil pontos. Chegou a 1008,3 em 2015 e, de lá para cá, continua sendo a área com as maiores notas máximas.

Foi explicado anteriormente como funciona a Teoria de Resposta ao Item, a metodologia usada para calcular a nota do exame. É importante que você entenda que ela não dá a nota pela quantidade de acertos e sim pela coerência da prova. O que isso significa? Quem acerta questões difíceis e erra questões fáceis acaba sendo penalizado pelo sistema com uma nota menor, porque isso indica que o conhecimento básico naquela área não é compatível com o acerto de uma questão de grande dificuldade, o que poderia indicar o chute do candidato. Quem quiser saber mais sobre o mistério das notas altas em matemática pode conferir essa reportagem aqui.

O que você precisa saber nesse momento: esforçar-se para ir bem em matemática e para acertar pelo menos metade da prova pode render a você notas acima de 800 pontos. Foi o caso do estudante Rafael Machado Martinucci, que acertou 22 questões e conseguiu a nota de 819,1 pontos. “[O Enem 2017] foi uma prova que eu achei mais difícil do que nos dois anos anteriores que prestei, mas o fato de ter feito primeiro as questões mais fáceis me garantiu uma nota melhor”, explica.

Rafael explica sua estratégia para driblar a TRI

Em 2017, eu dei uma atenção maior ao conselho dos professores do cursinho de fazer primeiro as questões mais fáceis, antes daquelas consideradas médias e mais difíceis devido a forma como ocorre a pontuação no Enem, que é baseada na TRI (Teoria de Resposta ao item).
Antes, eu simplesmente ia fazendo questão por questão independente de ser fácil ou difícil, desde que eu soubesse fazer. No final, por uma questão de tempo, sempre acabavam ficando questões consideras fáceis para trás e que eu não conseguia responder e tinha que chutar. Isso acabava puxando a minha nota um pouco para baixo, já que eu fazia questões difíceis, muitas vezes, e errava questões fáceis na hora do chute.
No Enem 2017, eu resolvi primeiramente todas aquelas questões que eu conseguia fazer sem dificuldade e com maior rapidez, deixando aquelas com um nível maior para resolver por último. Assim que as resolvi, passei as respostas para o gabarito e fui para Ciências da Natureza, também em busca das questões fáceis de serem feitas.

A estudante Giovanna Baldanzi, que fez 845,6 pontos em matemática com 35 acertos no Enem 2017, concorda com Rafael. “É muito necessário que você se dedique a todas as áreas do conhecimento. Matemática é uma das que que garante a pontuação mais elevada”, afirma. Como estudava para um curso muito concorrido, Medicina, Giovanna sabia que não poderia negligenciar os números. Apesar de gostar de matemática desde muito nova, ela sempre dedicou tempo para a resolução de problemas.

Giovanna aconselha o treino por meio de resolução de exercícios

O método que eu uso desde o Ensino Médio e que continuo adotando para o vestibular é fazer exercícios. A meu ver, a matemática é uma matéria que exige treino e exercício pratico. Não tem como você estudar só a teoria.
Costumava ter a aula prática no colégio, aprender a matéria e chegar em casa e fazer os exercícios referentes àquele assunto. Tentava fazer o maior número de exercícios possíveis, porque é pondo em prática que conseguimos saber onde está a nossa dúvida. E por mais que os exercícios sejam repetitivos, é importante fazê-los mesmo assim, porque você vai tendo noções de diferentes modos que aquele conteúdo é cobrado.
As questões de matemática do Enem são bem definidas, são bem características e isso é uma das coisas que facilita muito o estudo. São questões que tem um perfil. Geralmente apresentam uma contextualização no início, com a matemática inserida ao cotidiano para não ficar muito teórico.
Muitas vezes não são perguntas muito objetivas, com o cálculo muito definido. Você tem que interpretar o texto da questão e, aí sim, aplicar a matemática à questão. Os assuntos cobrados na prova são muito recorrentes, basta analisar as provas dos último anos. Assim você pode dedicar mais tempo a esses temas.

Fonte: guiadoestudante.abril.com.br

Inscreva-se para receber nossos informativos

Receba atualizações sobre as melhores práticas na gestão bovina.

Mais informativos

5 dicas para melhorar sua leitura

Confira cinco dicas que melhorarão sua leitura e compreensãoÉ fato que diversas vezes desistimos de fazer a leitura de um livro ou um texto,por não