Quantos cursos extra-curriculares seu filho faz?

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Especialista explica por que também é importante garantir que a criança tenha tempo para não fazer nada.

Foi essa a pergunta da enquete que CRESCER realizou com seus leitores. Entre os 200 pais e mães que participaram, 36% respondeu que o filho ainda não faz nenhuma atividade além da escola. Parece ruim? Veja porque eles estão certos abaixo.

Para que as crianças não fiquem em casa sem “fazer nada”, estejam seguras sob a responsabilidade de um profissional especializado, ou, ainda, que ampliem suas possibilidades de um futuro bem-sucedido, muitas famílias enchem a agenda dos filhos de cursos extras. As atividades em si não são um problema, mas há um limite.

Como explica Clarice Kunsch, mestre em psicologia pela USP, os momentos de ócio são de extrema importância para que a criança explore o mundo conforme suas curiosidades, e não porque um adulto está pedindo. Para ela, o ideal é que, até os 6 anos, os pais priorizem as atividades regulares da educação infantil, especialmente porque muitas escolas já oferecem período integral.

A partir dos 7 anos, pode ser interessante uma ou duas atividades extras, até duas vezes por semana. “Uma atividade física e outra cultural, como línguas ou música, ampliam o repertório, desde que tenham a ver com os interesses da criança”, aconselha. Veja o resultado completo da pesquisa com nossos leitores a seguir.

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Como escolher o curso ideal

Se você pretende matricular seu filho em um curso extra, fique atento a alguns pontos:

Atividade
Antes de mais nada, descubra as preferências da criança. Ela adora bolas, ouve uma música e já sai dançando ou fica mais animada ao brincar na água?

Test-drive
Ele já decidiu que vai fazer natação ou piano? Leve-o para assistir ou fazer uma aula experimental. De quebra, você observa se o educador demonstra paciência e sensibilidade para respeitar o limite de cada aluno.

Horário
Encaixe a atividade no horário em que seu filho tem mais energia. Se ele tem dificuldade para acordar cedo, vai ser um sacrifício constante levá-lo às aulas, por mais legais que elas sejam.

Companhia
Antes de matriculá-lo na atividade, converse com pais de outras crianças para entender como a turma se relaciona. Vale perguntar também para a família dos colegas do seu filho na escola onde e quais modalidades as crianças fazem. Ter um parceiro é sempre bom!

Fonte: revistacrescer.globo.com

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